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VACINAS - HERPES-ZÓSTER

O que previne:

O herpes zóster, popularmente conhecido como “cobreiro”, e sua principal complicação, a neuropatia pós-herpética, responsável por dor crônica, prolongada, de difícil controle e extremamente debilitante.

 

Do que é feita:

Trata-se de vacina composta por vírus vivos atenuados da varicela zóster (VVZ) da cepa Oka/Merck, sacarose, gelatina, ureia, cloreto de sódio, levoglutamato de sódio monoidratado, fosfato de sódio dibásico, fosfato de potássio monobásico, cloreto de potássio, traços de neomicina e de soro de bezerro e água para injeção. Não contém conservantes.

Indicação:

A vacina está licenciada para pessoas com 50 anos ou mais e é altamente recomendada para maiores 60 anos de idade.

 

Contraindicação:

Pessoas imunodeprimidas.

Alergia grave (anafilaxia) a algum dos componentes da vacina.

Pessoas com tuberculose ativa não tratada.

Gestantes.

 

Esquema de doses:

Uma dose.

 

Local de aplicação:

Subcutânea.

Cuidados antes, durante e após a vacinação:

A vacinação não requer qualquer cuidado prévio.

Adiar a vacinação em caso de doença febril aguda.

A vacinação de pessoas portadoras do vírus HIV deve ser avaliada por médico, que pode prescrevê-la se não houver comprometimento do sistema imunológico.

No caso de pacientes que já tiveram herpes zóster oftálmico, ainda não existem dados suficientes para indicar ou contraindicar a vacina.

Após quadro de herpes zóster, é preciso aguardar um ano para aplicar a vacina.

Até o momento não foi observada transmissão do vírus vacinal e doença (varicela) a partir de indivíduos que receberam a vacina varicela zóster.

Efeitos e eventos adversos:

A segurança da vacina foi avaliada em mais de 20 mil indivíduos acima de 50 anos, inclusive em maiores de 60, 70 e 80 anos, mesmo naqueles com doenças de base (cardiopatias, pneumopatias, diabetes, etc.).

A incidência de eventos adversos no local da aplicação foi de 34% nos indivíduos que receberam a vacina e de 6% nos indivíduos do estudo que receberam placebo ao invés de vacina. Em geral, foram manifestações de leves a moderadas: coceira, vermelhidão, inchaço, dor.

Entre os eventos gerais relatados estão:

Febre: ocorreu em menos de 1% dos vacinados.

Sintomas respiratórios: em 1,7% dos vacinados.

Diarreia: em 1,5% dos vacinados.

Alterações na pele: em 1,1% dos vacinados.

Cansaço: em 1,0% dos vacinados.

Onde pode ser encontrada

Em clínicas privadas de vacinação.

Fonte: SBIm

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